Em Portugal, no primeiro domingo de maio é celebrado o Dia da Mãe, data que outrora recaía no dia 8 de dezembro, dia da imaculada Conceição.
As primeiras sugestões em
prol da criação de uma data para homenagear as mães foram dadas pela ativista
Anna Maria Reeves Jarvis que
organizou, em 1865, os Mother's
Friendship Days, (dias da amizade
para as mães), para melhorar as condições dos feridos na Guerra da Secessão que assolou os Estados Unidos naquela
altura. Mais cedo, em 1858, Jarvis havia fundado os Mothers Days Works Clubs, com o objetivo de diminuir a mortalidade de crianças em famílias de trabalhadores.
Em 1870, a escritora Julia Ward Howe, autora de O
Hino de Batalha da República, publicou o manifesto Mother's Day Proclamation, onde pedia
a paz e o desarmamento, depois da Guerra da Secessão.
Mas, quem ficou
reconhecida como tendo sido a precursora do Dia da Mãe, da forma como o conhecemos na atualidade, foi a metodista Anna Jarvis, filha de Ann Maria Reeves
Jarvis, que em 12 de maio de 1907, dois anos após a morte de sua
mãe, criou um memorial à sua mãe e iniciou uma campanha para que o Dia da Mãe fosse
um feriado reconhecido. A sua intenção teve sucesso obteve sucesso, nos Estados
Unidos, em 8 de maio de 1914, quando a resolução Joint Resolution Designating the
Second Sunday in May as Mother's Day foi
aprovada, pelo Congresso dos Estados Unidos. O
segundo domingo do mês de maio ficou então instituído como Dia da Mãe. No
âmbito desta resolução o Presidente dos Estados Unidos, Thomas Woodrow Wilson, proclamou, no dia seguinte, que no Dia
das Mãe os edifícios públicos deveriam ser decorados com bandeiras. O Dia da
Mãe foi celebrado pela primeira vez em 9 de maio de 1914.
Com a crescente difusão e
comercialização do Dia das Mãe, Anna Jarvis afastou-se do movimento, lamentando
até a criação do dia tendo inclusivamente opinado a favor da abolição do feriado.
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