terça-feira, 30 de abril de 2013

CUIDADOS COM AS UNHAS


Arranjar as unhas, dos pés e das mãos, é um processo que começa muito antes de escolhermos a cor do verniz que vamos usar, até porque, uma unha bonita é aquela que é linda de qualquer maneira: com ou sem esmalte.



Cuidados básicos:




Os cuidados com as unhas devem começar no corte. As unhas devem ser cortadas com as bordas sempre visíveis, fora da pele. Unhas encravadas advêm de cortes mal feitos. Na maioria das vezes, corta-se muito os cantos, pois esquece-se que os dedos se moldam de acordo com o formato da unha.






   
A forma correta de limar as unhas é de fora para o centro. Esse movimento impede que as unhas se tornem quebradiças e fracas.


  
Evite o uso abusivo da água, em tarefas domésticas, como por exemplo, lavar a louça sem luvas. Aliás, deve aproveitar esse momento para hidratar as mãos, usando um creme para o efeito, antes de por as luvas.

Segundo os dermatologistas, não é recomendável remover a cutícula. Deve-se apenas tirar os excessos, visto que a cutícula protege o espaço vazio entre a unha e a pele do dedo. O ideal é empurrar a cutícula. Ao invés de retirar a cutícula, apenas empurre o excesso. Assim, as unhas ficam protegidas evitando contaminações, através de bactérias.


Não mude de verniz a toda a hora. O ideal é não ultrapassar, uma vez, por semana. É que, esse processo, repetido em demasia, pode desidratar as unhas e fazê-las secar e descamar.

Use sempre removedores de verniz sem acetona, que seca as unhas.


Prefira creme ou algodão embebido em água para amolecer a cutícula, em vez de mergulhar a mão na água morna, por muito tempo, pois as unhas absorvem o líquido e mudam ligeiramente de formato. Mais tarde, quando a água evapora, retomam o formato normal. Mas, o movimento, pode causar lasquinhas no esmalte aplicado.

Hidrate. As unhas e as cutículas também precisam de hidratação. Tenha sempre consigo um creme, de preferência que inclua, na sua composição, ureia e ácido salicílico.






Também é bom saber que…

Ir para a praia ou para a piscina é muito bom, mas danifica o acabamento da manicure. A água salgada, ou a água clorada, normalmente, retiram o brilho do esmalte. Para fugir desse problema, invista nos vernizes de gel. O efeito fica perfeito por 15 dias! (Mas este assunto será desenvolvido noutro artigo).


Uma das causas das unhas quebradiças pode ser o seu ressecamento. Uma sugestão é passar base fortificante, óleos e cremes adequados para hidratá-las. (Há quem aconselhe passar regularmente, óleo de amêndoas doces, ou mergulhar as unhas em azeite, durante uns bons minutos.).




É importante ficar alguns dias, por mês, sem esmalte. Deste modo é possível hidratar e lubrificar as unhas, dos pés e das mãos.




Há quem aconselhe usar nas unhas vaselina para hidratar e passar vinagre e/ou creme Vicks, massajando as unhas, sem verniz, garantindo que tem uma ação anti-fungos...



No caso de unhas descoladas, muito lascadas, amareladas, esbranquiçadas, ou com qualquer outro aspeto, fora do normal, é imperioso recorrer a profissionais de saúde, visto que pode ser sinal da existência de um problema mais grave, que só através de um exame clínico, ou laboratorial, poderá ser diagnosticado corretamente. E, para o seu tratamento, é fundamental consultar um médico. Nalguns casos, é suficiente ouvir e seguir as recomendações de um farmacêutico.




Tenha unhas fortes e lindas!



DIA INTERNACIONAL DO JAZZ


Istambul é hoje, 30 de abril de 2013, a cidade oficial das comemorações do Dia Internacional do Jazz, com a participação de músicos de várias nacionalidades, como o brasileiro Milton Nascimento, mas as celebrações estendem-se a outros países, como Portugal.

O Dia Internacional do Jazz foi lançado em 2012 pela UNESCO para promover uma expressão musical que simboliza "a paz e a unidade", mas, este ano, a organização quer aproveitar a efeméride para afirmar a importância do jazz nos movimentos de luta pela liberdade. 

"Onde há pessoas que lutam pela liberdade, o jazz está quase sempre", afirmou Neil Ford, porta-voz da UNESCO, na mensagem oficial deste dia. 

A diretora-geral da UNESCO, Irina Bokova, considera que o jazz é "a linguagem universal da paixão e da benevolência, que une populações de culturas, religiões e nacionalidades diferentes", lê-se no comunicado divulgado esta semana. 

Em Portugal, a comissão nacional da UNESCO atribuiu o selo de "evento comemorativo" ao festival Estoril Jazz, que decorrerá em maio.



AS RAÍZES DO JAZZ E A ORIGINAL DIXIELAND JAZZ BAND

Quando se fala nas origens do Jazz o cenário que se depara é obscuro e um pouco incerto. Sabe-se que os elementos que influenciaram o seu nascimento foram trazidos da África pelos escravos, que intervieram de forma significativa ao nível cultural, vindo a criar um novo modo de comunicação e expressão de sentimentos.

A forma mais importante de expressão da música Afro-Americana são as manifestações religiosas, na maioria das vezes ouvidas por plateias brancas (de uma forma mais afectada do que a ouvida nas igrejas negras rurais). O que hoje é conhecido como música gospel é reflexo da importante carga emocional e força rítmica dessas manifestações primordiais. Dessa época são as músicas de trabalho e músicas infantis.

A música negra na América manteve muito do original Africano no que diz respeito às suas características rítmicas e também na tradição de colectividade e improvisação. Esta herança misturou-se com a música local, gerando muito mais que um novo estilo, uma nova forma de expressão musical, que ganha um peso cultural ainda maior quando lembramos que a actividade musical era proibida entre os escravos. Com a libertação dos escravos, a música Afro-Americana cresceu rapidamente.


A disponibilidade de instrumentos musicais, incluindo refugos de bandas militares, e a liberdade recém-conquistada, permitiu o nascimento das raízes básicas do jazz: as bandas de metais, a dança e o blues.
Na década de 1910, a Original Dixieland Jazz Band constitui um marco importante na afirmação do Jazz, realizando concertos, digressões e gravações musicais.

“The first great jazz orchestra was formed in New Orleans by a cornet playernamed Dominick James La Rocca. They were the hottest five pieces that had ever been known before. They all came to be famous players and the Dixieland Band has gone down now in musical history.”
Louis Armstrong, 1936. Swing That Music

MARIA CRISTINA AGUIAR,  docente na Escola Superior de Educação e no Conservatório Regional de Música Dr José Azeredo Perdigão, em Viseu.
CLÁUDIA CRISTINA MARQUES VASCONCELOS BORGES, professora de Formação Musical na Academia de Música de Vilar de Paraíso.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

VESTIDO DE NOIVA


O vestido de noiva é um dos símbolos mais emblemáticos do casamento, refletindo os costumes de um povo e simbolizando, de modo deslumbrante, o amor do casal. Reflete o estilo da noiva, fazendo com que ela seja o foco e o centro de todas as atenções, no dia do seu casamento, religioso ou não.


Um traje especial para um dia não menos importante. Independente da conotação – amorosa, comercial, familiar ou religiosa, o casamento é uma das ocasiões mais importantes na vida do casal. 

E, para a mulher, a escolha do vestido sempre esteve ligada à importância que se dá a esta cerimónia. A expressão “vestido de noiva”, segundo alguns historiadores, surgiu na Idade Média. Mas mesmo sem ter a consciência de uma peça exclusiva para esta data, as mulheres, já nos relatos bíblicos, sempre estiverem preocupadas em como se apresentar para a sua comunidade. 
Os relatos históricos mais antigos de que se têm notícia são da Grécia, onde as mulheres se vestiam de branco e usavam uma coroa, pois deste modo, quando estavam a caminho da casa do noivo, recebiam as bênçãos de Himeneu, o deus do casamento. O rosto também era coberto com um véu, (que protegia da inveja, do mau olhado, e da cobiça de outros homens), e a jovem carregava uma tocha (símbolo do deus). 
Noiva grega
Com os romanos surgiu a conceção de se criar trajes inéditos e diferenciados para a cerimônia do casamento. As romanas vestiam uma túnica branca e envolviam-se com um véu de linho muito fino de cor púrpura, que tinha o nome de flammeum. Nos cabelos, faziam-se tranças decoradas com flores de verbena. 
Após a queda do Império Romano a referência passou a ser a corte bizantina, onde as noivas se casavam com sedas vermelhas, bordadas em ouro e traziam no cabelo tranças feitas com fios dourados, pedras preciosas e flores perfumadas. 
Na Idade Média, a consolidação do cristianismo impôs ao matrimônio uma carga religiosa sacra, que perdura, em parte, até os dias de hoje. Surge o vestido de noiva, propriamente dito, com uma simbologia de poder e com uma função social determinada. A noiva era apresentada à sociedade com todas as suas joias – alfinetes, tiaras, braceletes, vários colares e muitos anéis, (podendo ser mais de um em cada dedo), com um vestido vermelho ricamente bordado e sobre a cabeça um véu branco, bordado com fios dourados. O vermelho remetia à capacidade da noiva de gerar sangue novo, dando continuidade ao clã, e o véu simbolizava da sua castidade. 
Mais à frente na história, temos as noivas burguesas, uma classe nova, que queria mostrar todo o seu poder, face à nobreza. A noiva era apresentada com o ventre saliente, demonstrando a sua capacidade de procriar. 
Já a noiva do Renascimento, em consequência da ascensão da burguesia mercantil, passou a mostrar-se com mais luxo, em vestidos de veludo e brocado, ostentando o brasão de sua família e as cores da família do seu noivo. É quando entra em cena a tiara, que passa a ser um adereço obrigatório, antecedendo a conhecida grinalda. O uso de anéis era importante para demonstrar o poder financeiro do novo casal. 
A corte católica espanhola, no final do Renascimento, determina o preto como cor correta a ser usada, como sinal de moral religiosa. No sul do Brasil sob influência da imigração alemã e noutras regiões do interior do país, as famílias guardam retratos de noivas que, até por volta de 1910, casavam de negro. 
Mas, o mais interessante é que neste período, de imposição de um tom escuro para as noivas, é que surge o tradicional vestido branco, vigente até os dias de hoje, reinando, quase absolutamente, como sinal de bom gosto e elegância. 
Há três teorias para o aparecimento do branco. Uns afirmam que a primeira noiva a usar branco foi a italiana Maria de Médici, que, aos catorze anos, se casou com o herdeiro do trono francês, Henrique IV. Era católica, mas não concordava com a estética religiosa, e escolheu um brocado branco para demonstrar toda a exuberância da sua corte. Porém, o grande impacto, foi causado pelo decote quadrado com o colo à mostra. “Rica veste branco, ornada em ouro, que mostrava o candor virginal da noiva.” – foram as palavras escolhidas por Michelangelo Buonarote, grande artista da época, para descrever o vestido.
Para outros historiadores a pioneira foi a rainha Mary Stuart, da Escócia, no século XVI, que escolheu o branco em homenagem à família Guise, que tinha a cor branca no brasão.

A rainha Maria Vitória, no dia do seu casamento.

Uma terceira corrente, a mais conhecida, afirma que foi a rainha Vitória de Inglaterra quem passou a ditar a moda, aquando do seu casamento com o príncipe Albert, no século XIX, onde ostentou um esplendoroso traje, com vestido e véu em branco e sem coroa, o que foi inédito. 

Casamento da rainha Maria Vitória

A título de curiosidade, saiba que, de todos os casamentos históricos citados, consta que esse foi o único que aconteceu pela existência de um amor recíproco e, por ser rainha, foi ela quem pediu o amado em casamento.
No período Rococó os vestidos passaram a ser confecionados com tecidos brilhantes, bordados com pedrarias, com babados de renda nas mangas e decotes. As cores prediletas eram as florais em tons pastel. Peculiarmente, as noivas usavam uma peruca conhecida como Pouf de Sentimento, onde era colocado um cupido, o retrato do noivo, frutas e verduras que representavam a abundância para o novo lar. 
O conceito de discrição e o puritanismo veio com a Revolução Francesa. O traje branco, símbolo do caráter e da pureza virginal da noiva, ganhou acessórios: véu branco e transparente, significado de sua castidade, preso à cabeça por uma grinalda de flores de cera. O linho, a lã e os tecidos opacos passaram a ser mais adequados. 
Desde então o traje nupcial é branco, maioritariamente, sendo que as variações existentes acontecem no formato, corte e volume, de acordo com a moda corrente. Eventualmente, será o mais caro e o mais luxuoso que uma mulher usará em toda a sua vida. 
O papa Pio IX declarou que as noivas deveriam usar o branco como símbolo da Imaculada Conceição, do mesmo modo que Maria, a Imaculada. A noiva do Romantismo passa também a usar um adereço de mão, que poderia ser um terço ou livrinho de orações. Com o Iluminismo, no final do Século XIX, o branco ganha mais uma interpretação: a ideia de luz, e a noiva agrega ao seu traje a flor de laranjeira, sinónimo de fertilidade. 
O estilo Liberty impôs que a noiva fosse uma flor: pura como o lírio, nobre como a rosa, delicada como a margarida, apaixonante como a orquídea. Nas mãos um ramo de flores colhidas no dia. A noiva que melhor representou este período foi a princesa Sissi, que se tornou Imperatriz da Áustria quando se casou com Francisco José, em 1854. Texto adaptado de mariadevoz. 



Um dos vestidos mais copiados: o da princesa Diana.


Os vestidos de Diana, Kate e Charlenne tinham um elemento em comum:  uma longa  cauda.

Hoje em dia a escolha da cor do vestido depende do gosto da noiva.

Por vezes, o vestido é de cor branca, adornado com pormenores de outras cores.


Curto ou longo, mais ou menos sumptuoso, o vestido reflete o estilo pessoal da noiva. 


“No século XX o traje nupcial acompanhou toda a evolução da moda, acompanhando o sistema de alta costura que vestiu todas as princesas do século e foi divulgado pelas revistas e figurinos de moda e posteriormente pelo cinema e pela televisão.




Se o vestido da noiva nasce como símbolo do património das famílias, da fertilidade da esposa e da paixão entre o casal, hoje estes símbolos estão sendo resgatados e projetados para o século XXI. 


Os atuais vestidos de noiva têm sido apresentados nas cores da paixão, da pureza e adornados de múltiplas flores remetendo a todo tipo de fertilidade amorosa. 


Mais do que nunca, estes vestidos têm sido apresentado com tecidos luxuosos, brilhantes e bordados e sua alta carga simbólica continua a representar o papel da mulher dentro da instituição do casamento, hoje vista não como representação do património familiar paterno, mas como uma parceira à altura das competências do marido como provedor.” Queila Ferraz

DIA DA DANÇA



A dança é a arte de mexer o corpo, através de uma cadência de movimentos e ritmos, criando uma harmonia própria.
Não é somente através do som de uma música que se pode dançar, pois os movimentos podem acontecer independente do som que se ouve, e até mesmo sem ele.



O Dia Mundial da Dança é comemorado no dia 29 de abril, foi instituído pelo CID, (Comité Internacional da Dança), da UNESCO, (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), decorria o ano de 1982. 
Cada vez mais, artistas e profissionais da área, reconhecem que é importante celebrar a data para dar maior visibilidade à dança, lembrar a sua importância e as suas demandas. 


Ao criar o Dia Internacional da Dança a UNESCO escolheu o 29 de abril por ser a data de nascimento do mestre francês Jean-Georges Noverre, (1727-1810), percursor do balé, que se fez notar, por ter ultrapassado os princípios gerais vigentes, que norteavam a dança do seu tempo, para inovar em questões relativas ao estilo e à execução.

A sua proposta era atribuir expressividade à dança, através da pantomima, a simplificação na execução dos passos e da subtileza  de movimentos. Noverre destacou-se por ter escrito um conjunto de cartas sobre o balé de sua época, “Letters sur la Danse”. 
Por coincidência, no Brasil a data também pode estar associada ao aniversário de uma personalidade de indiscutível importância: Marika Gidali, a bailarina que, com Décio Otero, fundou o Ballet Stagium em1971 em São Paulo, para divulgar no Brasil uma nova maneira de se fazer e apreciar dança. 

O Dia da Dança é importante se o encarado como mais um espaço de mobilização em torno desta arte. Aliás, um dos objetivos desta comemoração é chamar a atenção para a importância da dança, não   apenas entre a população em geral, bem como incentivar governos de todo o mundo a fornecerem melhores políticas que integrem a dança. 
É que, apesar da dança ser uma parte integral da cultura humana através da história, não é prioridade oficial no mundo. 


Não há certezas de quando, nem das razões pelas quais o homem dançou pela primeira vez. No entanto, através da arqueologia que consegue traduzir as inscrições dos “povos pré-históricos”, existem indicações da existência da dança como parte integrante de cerimônias religiosas, permitindo considerar a possibilidade de que a dança tenha nascido a partir de, ou de forma concomitante, com o nascimento da religião. Foram encontradas gravuras de figuras dançando nas cavernas de Lascaux, povo que usava estas inscrições para retratar aspetos importantes, do seu dia-a-dia e da sua cultura, como os relacionados com a caça, a morte e rituais religiosos. Infere-se que tais figuras dançantes fizessem parte destes rituais de cunho religioso, básicos para a sociedade de então. 


A dança, tal como todas as manifestações artísticas, é fruto da necessidade de expressão do homem, de maneira que seu aparecimento liga-se, tanto às necessidades mais concretas dos homens, quanto àquelas mais subjetivas. A dança, provavelmente,
veio da necessidade de exprimir a alegria ou de aplacar as fúrias dos deuses. 
Atualmente, podemos classificar a dança em três formas distintas: a 
étnica, a folclórica e a teatral. 


Acredita-se que as danças folclóricas são fruto da migração das danças religiosas, de dentro dos templos, para as praças públicas. Com esta migração estes ritos, que antes eram permitidos só aos iniciados, passaram a fazer parte do universo simbólico de uma população cada vez maior, desta maneira estas manifestações religiosas passaram a tomar um caráter de manifestações populares criando, então, um importante progresso na história da dança. Com esta mudança decaráter e com o passar do tempo, a ligação entre estas manifestações e os deuses foi-se diluindo, e as danças, primeiramente religiosas, hoje aparecem como folclóricas. 
Estas danças ao longo do tempo passaram a adquirir coreografias próprias, de maneira que possuem passos e gestos peculiares a cada 
uma, com significado próprio e que devem ser respeitados no contexto de cada cerimónia específica. 



Durante vários séculos, grande parte das manifestações de dança era privilégio exclusivo do sexo masculino.
Só com decorrer dos anos, e paulatinamente, as mulheres passaram a participar ativamente das
danças folclóricas. 
Ainda hoje, em certas regiões da União Soviética, como o Cáucaso, a Ucrânia e as Repúblicas Orientais, existem danças matrimoniais em que as mulheres só tomam parte passivamente: os homens dançam em torno delas, principalmente da noiva, sem que elas esbocem qualquer gesto. Este tipo de dança são claro exemplo do caminho das danças de cunho religioso que, com o passar dos anos, tomaram um caráter de danças folclóricas.

Também não é fácil precisar, claramente, a origem da dança teatral. Sabemos que no Império Romano ocorriam espetáculos variados em que se apresentavam dançarinos, mas as apresentações eram coreografadas de tal forma que hoje as consideraríamos como apresentações circenses, que incluíam acrobatas e saltimbancos. 


Enquanto no Império Romano estas apresentações tinham um carácter circense, na Índia e na China as cortes contavam com os serviços de“escravos-bailarinos” que dançavam com o intuito de distrair os soberanos e a nobreza. 
Durante vários séculos, essas manifestações de dança artística, eram apresentadas apenas para as classes nobres de cada sociedade. Com o passar dos anos, o povo foi tendo acesso às exibições, transformando-se assim em teatro popular aquilo que, até então, era privilégio de uma pequena minoria. 

Texto adaptado

sábado, 27 de abril de 2013

O LADO B por Isabel Botelho: Café - Origens e História  O café é uma bebida com...: Café - Origens e História  O café é uma bebida com sabor intenso e aroma forte, de consumo caseiro ou social, ninguém fica indiferente...

BENEFÍCIOS DA ÁGUA




Água e beleza
Genericamente, toda a água traz benefícios para a saúde e, consequente, à beleza. Além de repor energias e favorecer o funcionamento adequado dos músculos e dos nervos, tem efeitos benéficos especialmente para a pele, por hidratar e eliminar as toxinas resultantes do desgaste das células. Em função disso, há dermatologistas que indicam água mineral também para a higiene do rosto e do corpo (até dos cabelos), assim como para minimizar os efeitos de manchas provocadas pelo sol.




A Sede
É muito importante observar que não se deve esperar pela sede para se consumir água. A sede é um sintoma de desidratação, e que significa que o organismo já está em débito.
Quando a falta de água chega próximo dos 1% do peso corporal, desencadeia-se no organismo um sistema de alarme sobre o perigo da desidratação: os rins reduzem drasticamente a produção de urina, ao mesmo tempo que a água, contida no corpo, é redistribuída, fluindo para órgãos onde é essencial para manter as funções vitais, em orgãos como o coração, o cérebro e os pulmões.


Outros benefícios
Cerca de 60 e 70% do nosso organismo é composto por água. Órgãos, como os rins, chegam conter 83% de água, enquanto o coração, os pulmões e o sangue ficam com uma percentagem em torno dos 80%. Ou seja, a função vital de muitos órgãos depende da quantidade de água presente no organismo.
A água é igualmente importante para a digestão, para regular a temperatura do corpo, para assegurar a saúde dos rins, da bexiga e da próstata, bem como, para a absorção de oxigénio, pelos pulmões. Atua também como lubrificante dos olhos e entre os ossos e tem uma função primordial na atividade cerebral, assim como no funcionamento do sistema nervoso.

Principais Minerais encontrados na Água Mineral  e seus Benefícios
Minerais
 Benefícios para saúde
Bicarbonato
O bicarbonato mais importante é o bicarbonato de sódio. Devido a sua solubilidade relativamente baixa é um intermediário no processo de obtenção do carbonato, eficaz no combate de doenças do estômago, mais especificamente no excesso de secreção de ácido clorídrico.
Indicado para doenças estomacais, gastrite, úlcera gastroduodenais, hepatite e diabetes. Ajuda a digestão.
Cálcio
Indicado para o crescimento e a formação dos ossos. Ajuda a consolidar fraturas e tem ação diurética. Ingerir água durante as refeições, previne a formação de cálculos renais. O cálcio participa no controle do ritmo cardíaco. O conteúdo de cálcio da água contribui para o bom funcionamento do organismo.
Magnésio
Contribui para o bom funcionamento do sistema nervoso e da contração muscular. Combate a fadiga e aumenta o vigor físico. É também encontrado nos legumes e verduras.
Potássio
Indicado na prevenção de problemas estomacais, fadiga, stress, dificuldade de raciocínio, constituição de fibras cardíacas e desidratação.
Sódio
Em baixa concentração repõe e equilibra a perda de água no organismo. Hidrata. Ajuda na transmissão nervosa e contração muscular. Bom para desportistas.
Sulfato
Ajuda e eliminar dejetos tóxicos do organismo. Contribui na diluição de cálculos renais. Tem efeito preventivo contra a cristalização de ácido úrico.
Fluoreto
Colabora para a saúde dos dentes e no crescimento. Previne a anemia e reduz a possibilidade de osteoporose.


 Água: Conheça a Sua Real Importância Para a Nossa Saúde
O nosso corpo, como já se sabe, é formado por cerca de 70% de água, que é perdida e reposta constantemente pelo nosso organismo. A reposição é o grande segredo da saúde e da beleza em geral.
Quando a pele carece de água, desidrata-se, fica áspera e torna-se vulnerável ao processo de envelhecimento. Daí a importância de mantê-la sempre hidratada. Só que a pele não absorve água num simples banho. É preciso um condutor que infiltre e a mantenha nas células.


Água e Dietas - Fator Decisivo
Beba 6 a 8 copos de água por dia. Aliás, o ideal são cerca de 1,5 a 2 litros. Ou, quanto mais água você beber, mais você emagrece! Será que isto é verdade?
Realmente nosso organismo necessita repor a água perdida diariamente. Eliminamos cerca de dois litros através da urina, do suor e das fezes. Se essa quantidade de líquido não for reposta, entramos num processo de desidratação e intoxicação. E não é só isso: quando ingerimos um alimento, parte dele é absorvido pelo nosso organismo (as proteínas, as gorduras e o açúcar).
Os restos, as toxinas, são eliminados pela urina. Os órgãos responsáveis por esse trabalho são os rins. Se ingerirmos pouco líquido, os rins ficam sobrecarregados e não dispondo das condições ideais para realizar esse processo de filtragem.
Só que, nesse processo, perdemos também sais minerais, principalmente potássio e sódio. Então, se por um lado é preciso tomar água para facilitar a filtração pelos rins, por outro, ela não pode ser ingerida em excesso, para que a perda de sais minerais não seja grande. Por isso, para repor o líquido perdido diariamente, pode ingerir água pura, mas não exclusivamente. Tome também sumos naturais, chás, caldo de carne e leite. É bom lembrar que quando comemos alimentos sólidos também estamos ingerindo líquidos. Durante as dietas de emagrecimento, quando se diminui a quantidade de alimentos ingeridos e se queima gorduras, (processo que elimina mais água do que o normal), é preciso tomar mais líquidos para não desidratar.
Finalmente, é bom estar alerta para enganos do tipo: fazer sauna emagrece, quanto mais se transpira na ginástica, mais peso perdemos, etc. Se, ao sair da sauna, ou de uma aula de ginástica, se pesar, constatará que realmente o seu peso diminuiu. Só que à custa da perda de água, que, quer se queira ou não, será reposta ao ingerirmos líquidos ou alimentos sólidos. Até porque, se ela não for reposta, entra-se num processo de desidratação e a pele pode perder brilho e os cabelos também.


Corpo

A água relaxa, dá energia, massaja e facilita os exercícios. Não existe nada mais agradável do que chegar a casa depois de um dia cansativo e entrar numa banheira com água quente.

Ou então tomar um duche frio, num dia de muito calor. São benefícios que estão sempre ao nosso alcance e que podem ser usados de maneira terapêutica. Por exemplo, para começar o seu dia com grande animação, experimente, depois do seu banho habitual, passar pelo corpo um jato de água fria.

Não é preciso ser-se radical e , no primeiro dia, sofrer um choque térmico. Vá arrefecendo a água gradualmente dia após dia. A sua pele e os seus músculos ficarão agradecidos e tonificados. Já está comprovado que os tratamentos estéticos feitos com ajuda da água têm efeito garantido e rápido.

As massagens, por exemplo, atingem a pele e os músculos em profundidade, sem agredir o seu corpo. É uma maneira das mais eficientes de dissolver nódulos de gordura. Além disso, a circulação é ativada, oxigenando as células de maneira ideal e desintoxicando os tecidos. Daí esse tipo de massagem ser o mais forte aliado no combate à celulite. Outra ajuda fantástica da água em questões de beleza é praticar hidroginástica.




Ficamos mais leves dentro de água?

Dentro da piscina somos é capazes de realizar exercícios inimagináveis.
Milagre? Não. A água faz com que nosso corpo fique 70% mais leve. 


Ou seja: se normalmente for capaz de fazer 10 abdominais, na piscina conseguirá fazer 50, com o mesmo esforço. Só que o resultado é condizente com os 50 e não com os 10.